Fullmetal Alchemist é uma das séries de maior preferência pessoal. É uma obra engenhosa que representa com fantástica distinção o tom e a variedade que tanto caracterizam a animação japonesa, pelo menos numa das suas vertentes. Após conquistar tanto crítica como fãs, Fullmetal teve a sua mais do que óbvia entrada no mundo dos videojogos.
Na actualidade é natural quando uma série conquista enorme sucesso num determinado formato passar para outros formatos e Fullmetal Alchemist não é excepção, especialmente quando apresenta tanto potencial. Personagens espantosas e profundas, uma história intrigante e envolvente repleta em mistérios e dramas humanos são alguns dos elementos de relevância aqui e após alguns episódios certamente nenhum adepto do que de bom se faz no género lhe resiste.
Após a conclusão da primeira série, que optou por seguir um argumento original e diferente daquele criado pela autora Hiromu Arakawa, o espantoso estúdio Bones voltou a pegar na dupla de irmãos que protagonizam esta série, Edward e Alphonse Elric, para uma nova temporada desta feita num argumento fiel à banda desenhada original. Numa era na qual as companhias muito lutam para combater a pirataria, a nova série Fullmetal Alchemist: Brotherhood foi transmitida para todo o mundo com um espaço de meros dias em relação ao lançamento original Japonês e pôde ser vista de forma completamente gratuita em sites como o Youtube, por exemplo. Isto ajuda a explicar um mais célere lançamento Europeu do inevitável jogo da praxe que foi desenvolvido para acompanhar a série e dar em forma videojogável as aventuras vistas na televisão.
As responsabilidades ficaram a cargo da Namco Bandai, que nos tem vindo a oferecer grande parte dos jogos Naruto para a portátil Sony e tal como pretendido para esses jogos, aqui a Namco Bandai pretende oferece algo que realmente consiga colocar os jogadores dentro do universo dos irmãos Elric. Para tal a companhia decidiu que a melhor forma seria apostar num modo história que recupera os melhores momentos vistos na televisão tendo como apoio somente um modo para dois jogadores, via Ad Hoc que nos permite tanto lutar contra um outro jogador como lutar cooperativamente e ainda um modo que nos permite jogar livremente momentos já ultrapassados no modo história.
O modo história é mesmo o grande destaque e onde vamos passar a maior parte do tempo. Este modo pretende oferecer aos jogadores a oportunidade de viver de forma interactiva os grandes combates que viram na série animada mas também se assume como um modo com pouca inspiração e interesse. É certo que o produto é para os que já viram a série e como tal conhecem o argumento mas a forma como este é apresentado, através de texto sobre imagens paradas com apoio de voz (originais Japonesas) já não é propriamente um método recente e fresco. Parece um método em jeito de comodismo e que não traz qualquer brilho ao produto. Isto porque se já conhecemos a história e se somos forçados a ver o mesmo de novo sem qualquer dinamismo é tão simplesmente natural que o interesse rapidamente se dissipe.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
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