quinta-feira, 15 de abril de 2010
Análise: Silent Hunter 5
Tive uma péssima experiência com o novo sistema anti-pirataria da Ubisoft, pois logo o dia que comprei o jogo a speedy me premiou me deixando sem internet e não consegui joga no dia, não gostei nem um pouco deste sistema pois precisa ter conexão sempre ativa com a internet.
A simulação deste jogo é excelente, pode-se controlar o fluxo de oxigênio desde do combustivel.
O modo carreira coloca-nos no meio da Segunda Guerra Mundial, em que assumimos o papel de Capitão de um U-boat nazista. Existe inicialmente uma espécie de tutorial, muito fraquinho, onde temos que destruir uns alvos nada ameaçadores e deslocarmo-nos até um porto. Muito pouco, principalmente para quem nunca tenha jogado Silent Hunter. Mas com muita dedicação lá se consegue compreender o jogo, e nada melhor que combates reais para aprender os seus segredos.
Como Capitão, temos que cumprir determinada tarefas, missões, que são atribuídas por um superior hierárquico. As missões bem sucedidas irão atribuir pontos que vão sendo acumulados, quando obtemos uma pontuação suficiente, alcançámos a vitória na campanha. A nossa tripulação, e mesmo o U-boat, são susceptíveis de aperfeiçoamentos e influências. No caso da tripulação, esta possui níveis de moral e até são capazes de fazer upgrades ao nosso U-boat, vitais para um melhor desempenho no teatro de guerra.
Os níveis de moral podem ser influenciados pelas conversas que vamos tendo com a tripulação, perguntar pelos seus filhos, esposas, sobre a guerra e até sobre a sua história de vida. Mas esta interacção é algo primária e até um pouco enfadonha, não existindo muita "humanidade" nos diálogos, é tudo muito artificial. Um ponto estranho está relacionado com o facto dos tripulantes não morrerem, independentemente das nossas acções. É claro que se o nosso submergível for destruído o jogo termina, mas não existe a possibilidade de perdermos membros da equipa, o que não deixa de ser estranho para um simulador.
Dá para compreender a intenção da Ubisoft, que tentou introduzir outra imersão ao jogador, fazer com que este se sinta parte integrante de uma tripulação. A tentativa foi de criar uma vida própria dentro do U-boat, com as diversas interacções e possibilidades, o que de certa forma até foi conseguido, mas muito superficialmente.
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