sexta-feira, 2 de julho de 2010

Transformers: War For Cybertron


Quem é que nunca sonhou em ter um jogo que fizesse justiça aos seus desenhos animados favoritos? Tenho a certeza que muitos de vós já sonharam ou pensaram uns segundos sobre isto. Nos dias que correm são muitos os desenhos animados (e anime também) que têm direito a uma adaptação jogável, no entanto, contam-se pelos dedos aquelas que se podem considerar como sendo um bom jogo.

Quando Transformers: War For Cybertron foi anunciado, captou a atenção de muitos fãs, um jogo independente de qualquer obra cinemática que prometia satisfazer os desejos de quem sempre teve interesse nestes robôs gigantes. Para apimentar as coisas, o jogo passa-se nos últimos dias de Cybertron, um momento de grande importância nas história dos Transformers.

A pergunta que vocês têm em mente é “Mas afinal o jogo vale alguma coisa?”. Vale. War For Cybertron rema contra a maré das tendências actuais e consegue ser mais que um simples jogo com as personagens da série. Os High Moon Studios fizeram os seus trabalhos de casa antes de se aventurar neste projecto, isso é notável em todos os elementos.

O maior feito e o maior trunfo é a captação da essência de Transformers, existe mais do que suficiente para agradar os fãs, mas o mais interessante é que quem não sabe muito acerca deste universo, como é o meu caso, que apenas vi os filmes e poucos episódios da série animada, pode ainda gostar do jogo e sentir-se envolvido pela sua atmosfera.

A história está muito bem contada e é combustível que nos faz jogar até ao final. Isto deve-se ao interesse que existe em nós de querer saber como o planeta Cybertron foi destruído, o prato principal. Como começou a guerra entre os Autobots e Decepticons é outro tema abordado no enredo, mas não é tudo, é revelado como Optimus Prime se tornou líder dos Autobots, são apresentadas novas personagens e são respondidas algumas perguntas que até agora estavam sem resposta.

Os eventos do enredo que levam à destruição de Cybertron estão divididos por capítulos. Como é sabido, existem os Autobots e os Decepticons. Para chegarmos ao final vamos controlar ambos os lados. Nos primeiros cinco capítulos assumimos o papel dos Decepticons, e nos restantes cinco, controlamos os Autobots. Todos os capítulos são muito bons e contribuem sempre com algo importante para o desenrolar da história.Em nenhum deles senti que estava a fazer algo repetitivo ou que desse menos vontade de jogar. A duração individual de cada um deve rondar uma hora de jogo, em alguns até deve ser mais.

É-nos permitido escolher uma de três personagens antes de iniciarmos um capítulo. Funções diferentes estão atribuídas às personagens. Por exemplo, Optimus Prime e Megatron desempenham a função de líder. As outras funções são a de “Scout”, “Soldier” e “Scientist”, a este último cabe-lhe a tarefa de curar as personagens e e de fornecer informações. Se jogarem em single-player talvez isto não tenha grande importância, agora em modo cooperativo podem tirar partido das diferentes habilidades de cada Transformer para progredir mais facilmente, principalmente nas zonas de mais acção.

Configuração da maquina teste:

Placa mãe: Gigabyte GA-P35-DS4 rev.2.0
Processador: Core 2 Quad Q6700
Placa de vídeo: XFX PCI-E / GeForce8800Ultra / 768MB
Memória: 8gb (2GB x 4) DDR2-800 Kingston
HD: (Samsung Sata-2 HD321KJ 320GB) x 2 em Raid-0
Fonte: Seasonic SS-700HM 700W
Tv/Monitor 32'' LG live borderless 32sl80yd (display S-IPS)

2 comentários:

rogério disse...

gostei muito da sua análise cara, vc eh muito bom nisso, ( deve ficar jogando o dia inteiro hauahuah)

igor disse...

realmente um jogo muito bom, fica bem melhor se for jogado em uma tv lcd...

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